Será que agora vai, Kaká?

Por Bruno Faria

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Kaká está de volta a Milão. Ele, que em 2009 foi a segunda transferência mais cara da história do futebol, transferindo-se ao Real Madrid por € 65 milhões, volta ao clube que o lançou de fato para o Mundo. É fato que o jogador que volta por empréstimo sem custos ao Rossonero não é o mesmo que foi vendido aos Merengues, mas eu não consigo acreditar que um cara com tamanha categoria tenha acabado para o futebol como muitos insiste.

Ok, não sou nenhum lunático de não concordar com os que dizem que Kaká não foi nem sombra do que Florentino Perez esperava quando o contratou. Além disso, é evidente que o brasileiro teve (ou tem) muitos problemas físicos. Entretanto, não concordo que tenha sido uma catástrofe em Madri. Vamos aos números: Kaká fez 85 partidas pelo Real. Muitas delas começando no banco de reservas. Ainda assim, conseguiu marcar 34 gols, média de 0,4 gols por jogo.

Ainda acha pouco? Tudo bem, vamos comparar com o centroavante Karim Benzema, que chegou ao Real Madrid na mesma época, não teve grandes problemas físicos e começou como titular muito mais vezes que o brasileiro: em 127 jogos até hoje, o francês marcou 57 gols. Média de 0,44 gols/jogo. Não vou compará-lo a Cristiano Ronaldo, porque seria covardia. O único que compete (e sempre ganha, diga-se) com o português é o Messi.

Não pretendo defender o indefensável aqui. O Mundo esperava mais do Kaká nessas últimas temporadas, e eu não sou diferente. Só que eu acho que a mídia brasileira comprou a verdade da mídia espanhola, que é historicamente sensacionalista. Nem ao céu, nem ao inferno. Kaká está tranquilamente entre os dez melhores jogadores que pude acompanhar (entenda-se a partir de 1999).

Kaká está de volta a Milão. Ele, que em 2009 foi a segunda transferência mais cara da história do futebol, transferindo-se ao Real Madrid por € 65 milhões, volta ao clube que o lançou de fato para o Mundo. É fato que o jogador que volta por empréstimo sem custos ao Rossonero não é o mesmo que foi vendido aos Merengues, mas eu não consigo acreditar que um cara com tamanha categoria tenha acabado para o futebol como muitos insiste.

Ok, não sou nenhum lunático de não concordar com os que dizem que Kaká não foi nem sombra do que Florentino Perez esperava quando o contratou. Além disso, é evidente que o brasileiro teve (ou tem) muitos problemas físicos. Entretanto, não concordo que tenha sido uma catástrofe em Madri. Vamos aos números: Kaká fez 85 partidas pelo Real. Muitas delas começando no banco de reservas. Ainda assim, conseguiu marcar 34 gols, média de 0,4 gols por jogo.

Ainda acha pouco? Tudo bem, vamos comparar com o centroavante Karim Benzema, que chegou ao Real Madrid na mesma época, não teve grandes problemas físicos e começou como titular muito mais vezes que o brasileiro: em 127 jogos até hoje, o francês marcou 57 gols. Média de 0,44 gols/jogo. Não vou compará-lo a Cristiano Ronaldo, porque seria covardia. O único que compete (e sempre ganha, diga-se) com o português é o Messi.

Não pretendo defender o indefensável aqui. O Mundo esperava mais do Kaká nessas últimas temporadas, e eu não sou diferente. Só que eu acho que a mídia brasileira comprou a verdade da mídia espanhola, que é historicamente sensacionalista. Nem ao céu, nem ao inferno. Kaká está tranquilamente entre os dez melhores jogadores que pude acompanhar (entenda-se a partir de 1999).

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