Menino 23, o filme. O Brasil dos anos 30 encontra o Brasil de 2016. por Renata Hummel

Menino 23, o filme. O Brasil dos anos 30 encontra o Brasil de 2016. por Renata Hummel

Assisti ao filme brasileiro “Menino 23” há algumas semanas. Saí de queixo caído. O filme é baseado nas pesquisas do historiador Sidney Aguilar, que encontrou tijolos com a suástica nazista em uma fazenda no interior de São Paulo. A partir da descoberta dos tijolos, Aguilar foi desvendando a história espantosa de meninos negros moradores de um orfanato no Rio de Janeiro que foram retirados de lá por uma família quatrocentona paulista e feitos de escravos em sua fazenda no interior de SP. O historiador encontra dois sobreviventes, Aloisio Silva e Argemiro Santos, e recupera a história de “Dois”, o menino que foi escolhido para fazer o trabalho doméstico e acompanhar o filho da família.

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RESILIÊNCIA, UM NOVO OLHAR NA EDUCAÇÃO – Por Fabiana Trinhain

RESILIÊNCIA, UM NOVO OLHAR NA EDUCAÇÃO – Por Fabiana Trinhain

Neste artigo, é enfatizado o valor da palavra “amor” e “resiliência”, envolvendo o aspecto das relações humanas, que permeiam o nosso dia a dia. Possuindo um maior alcance do que o mundo estabelece, envolvendo amizade, respeito, consideração, e principalmente relacionamento, considerado o termo chave de todos os pontos apontados, o mais humano de todos os aspectos, para que assim possamos chegar a uma maior valorização do “ser” e não o “ter”, que esta ligada diretamente nos meios de comunicação, o qual ultimamente só semeia entre a sociedade, atingindo principalmente os jovens e adolescentes, uma perspectiva cruel e fria da visão capitalista.

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Escola sem Partido – Marcha à ré na educação – Por Renata Hummel

Escola sem Partido – Marcha à ré na educação – Por Renata Hummel

Tanto já se falou e escreveu sobre como a escola ficou “parada no tempo” em termos de objetivos, formas e conteúdos, que não acredito que possa acrescentar nada que não tenha sido dito antes. O dado novo é a tentativa atual de botar uma marcha à ré no já complicado sistema escolar, ou seja, retroceder. Estou aqui chamando de “retrocesso” as variadas tentativas de controlar a atuação dos professores em sala de aula, especialmente dos professores das chamadas “humanas” (História, Geografia, Filosofia, Sociologia, e, porque não, incluiria Arte), representadas em projetos de lei como “escola sem partido” (a serem votados nos Estados e na Federação), nos movimentos contra a discussão de gênero no currículo escolar dos planos municipais e estaduais de educação, nos projetos frequentes de desobrigatoriedade de ensino de Filosofia e Sociologia (que entram e saem de pauta desde 2008, quando foram recolocadas como obrigatórias no currículo), na reação virulenta aos materiais sobre gênero, orientação sexual e preconceito feitos pelo MEC no “Escola sem Homofobia”. E por que tais tentativas de retrocesso têm ganhado tanto fôlego? Porque houve uma enorme mudança no cenário de 2009 para 2016.

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