Nada de Mineirazzo. Voltaremos ao Maracanã

Por Bruno Faria

Primeiramente, vamos mostrar aqui o coro que a Globo não permitiu. Homenagem ao narrador que é, foi e sempre será o  mais lembrado por todas as torcidas desse país, sejam elas do esporte que forem:

Pronto, agora vamos falar de futebol: jogo nervoso no Mineirão, que estava absolutamente lotado de torcedores, que diferentemente da última ocasião, foram ao estádio para apoiar o time, ao invés de vaiar o Neymar. O público aliás, tem sido o 12º jogador dessa equipe, que pode não ser brilhante como a Espanha, mas vem se tornando cada vez mais sólida. Mais de 62 mil pessoas mais uma vez mandaram a porcaria do protocolo FIFA pro espaço e cantaram o hino nacional, mesmo após a organização cortá-lo, depois de 90 segundos.

O Brasil é melhor que o Uruguai. Mas o jogo não é chamado de clássico à toa. Clássico é aquele jogo que iguala o que é desigual, que envolve outros aspéctos, além de pura e simplesmente técnica. E nessa lógica, a Celeste Olímpica começou o jogo melhor, até o momento em que Forlán desperdiça uma cobrança de pênalti. No fim da primeira etapa, Paulinho com um lançamento preciso encontrou Neymar, que tocou na saída de Muslera. O goleiro conseguiu desviar, mas jogou na canela de Fred. Sim, na CANELA. Brasil 1 a 0.

O jogo em si foi fraco. Alguns jogadores se destacaram. Pelos lados do Brasil Julio César, que defendeu a penalidade. Do lado do Uruguai, Cavani que ninguém descobriu se é ponta, lateral, volante, centroavante ou zagueiro. Correu e jogou muito. Seu esforço, aliás, foi recompensado com uma cagada homérica de Thiago Silva tentando sair tocando. Jogo empatado.

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A partir daí o que se viu foi muita catimba, enrolação e pouco futebol. Eu não sei qual o problema do Lucas, que além de ser o eterno reserva do Hulk, também conseguiu perder o posto de 12º jogador do time para o Bernard. Nada contra o mineirinho, que joga muito, mas tem alguma coisa esquisita aí.

Uma cena chamou a atenção. Após cavar esdruxulamente uma falta, Neymar começou a ser a vítima preferida do Alvaro González, que ao sair de campo falou umas bobagens no ouvido do moleque de cabelo esquisito e, como recompensa, ganhou um beijinho do mesmo. QUE FASE!

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Na sequência, mais uma vez Paulinho decidiu para o Brasil. 2 a 1 para minha alegria, que disparei novamente no Bolão.

O Brasil vai jogar a final no Maracanã, muito provavelmente contra a Espanha. Seja lá qual for o resultado, não está nada mal para um time em formação do qual a grande maioria dos brasileiros não esperava nada a curto prazo.

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